por aí

A tradicional correria do segundo semestre justifica o abandono momentâneo do blog. É a temporada das boas mostras de cinema, das encomendas, das aulas mais puxadas. Aproveito o momento de pausa para divulgar alguns textos que escrevi recentemente fora do universo virtual.

No número 16 da Teorema, há um artigo sobre a trajetória de Éric Rohmer. A edição está ótima, apresenta um panorama de praticamente todos os lançamentos relevantes do primeiro semestre de 2010.

A edição 15 da Norte, recém-saída do forno, também tem um texto meu: um pequeno ensaio propondo algumas relações entre as obras de Miguel Gomes e Apichatpong Weerasethakul. Agora a revista é gratuita e dá pra ler a edição todinha no site.

Com a Noize, colaboro há bastante tempo. Assino as redescobertas – musicais e cinematográficas. A nova edição é toda dedicada ao cenário musical independente do Brasil. E de forma madura, crítica, sem os famosos e dispensáveis tapinhas nas costas. Me pediram para escolher obras nacionais e respondi com o injustamente ignorado Meu Filme, de Lô Borges, e a experiência cinematográfica Hitler III Mundo, do grande José Agrippino de Paula (na revista tem um errinho, a data do filme é 1968, não 1986). Também escrevi uma resenha sobre o bom documentário Uma Noite em 67.

Para finalizar, começo a preparar uma oficina sobre os Novos Cinemas dos anos 1960, tópico importante da minha dissertação de mestrado, que pesquisa como o cinema pensou a si mesmo ao longo dos anos. A oficina será oferecida no SET Universitário da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS. A idéia é traçar um panorama daquele momento efervescente do cinema mundial, partindo das rupturas do pós-guerra, do que se convencionou como a era moderna, até chegar na modernidade dos Novos Cinemas.